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Cúpula Global Africana de Hidrogênio atrai mais de 1.000 defensores do ambiente à Namíbia

Mais de 1.000 defensores do ambiente de todo o mundo estão reunidos em Windhoek, na Namíbia, a participar na Cúpula Global Africana de Hidrogênio, que tem como foco a transição económica justa e inclusiva. A primeira Cimeira Global Africana do Hidrogénio, que decorre de 3 a 5 de Setembro de 2024 em Windhoek, Namíbia, reúne decisores políticos, líderes, inovadores e partes interessadas de toda a África e de todo o mundo para explorar e aproveitar o vasto potencial de hidrogénio verde de África. A Cimeira vai apor na elaboração de estratégias para satisfazer a procura de energia em todo o continente através de uma transição económica justa e inclusiva, que contribua significativamente para os esforços globais de descarbonização, segundo documentos a que a Revista Folha Verde teve acesso. Ao intervir na cerimónia de abertura, a vice-presidente da Namíbia, Netumbo Nandi-Ndaitwah, afirmou que a cúpula é uma prova da crescente reputação do seu país como líder em hidrogênio verde e industrialização sustentável. Razão pela qual, atraiu mais de 1.000 delegados de todo o mundo. “Esses novos complexos industriais sustentáveis podem oferecer oportunidades atraentes para criar novos empregos, diversificar nossa produção económica e até aumentar nossa produção de electricidade e água potável”, detalhou. Nandi-Ndaitwah pediu que seja dada atenção cuidadosa ao impacto potencial na preciosa flora e fauna da Namíbia. “É encorajador testemunhar uma reunião tão diversificada de mentes brilhantes de todo o mundo que se reuniram aqui para nos ajudar a organizar conversas ricas sobre esses tópicos vitais. A cúpula oferece um ambiente acolhedor que é adequado para hospedar um ecossistema de industrialização verde impactante”, disse. Segundo a governante, a cúpula também destaca o compromisso da Namíbia em garantir que o desenvolvimento do hidrogênio verde e a industrialização não ocorram às custas do meio ambiente. Jovens como os maiores activos da Namíbia e da África Por outro lado, Nandi-Ndaitwah descreveu os jovens como os maiores activos da Namíbia e de África. De salientar que a Agenda 2063 da União Africana enfatiza a necessidade de um crescimento transformador que seja inclusivo e ambientalmente sustentável. Ao investir em infra-estruturas de energias renováveis, as nações africanas podem reduzir a sua dependência de hidrocarbonetos, diminuir as emissões de gases com efeito de estufa e promover o crescimento económico que beneficia todos os segmentos da sociedade. A Cimeira Global Africana do Hidrogénio incorpora o objectivo de facilitar a colaboração e as parcerias entre as nações africanas e as partes interessadas internacionais, incluindo governos e entidades do sector privado. No entanto, segundo a organização, alcançar uma transição económica justa, equitativa e inclusiva para todos deve incluir o envolvimento activo de representantes muitas vezes marginalizados e negligenciados de toda a sociedade civil, incluindo mulheres, jovens e comunidades indígenas. “Estes grupos merecem um lugar à mesa e uma voz no diálogo para garantir que os esforços de colaboração e envolvimento sejam totalmente inclusivos, não deixando ninguém para trás”, conclui a organização do evento.

Mais de 1.000 defensores do ambiente de todo o mundo estão reunidos em Windhoek, na Namíbia, a participar na Cúpula Global Africana de Hidrogênio, que tem como foco a transição económica justa e inclusiva.

A primeira Cimeira Global Africana do Hidrogénio, que decorre de 3 a 5 de Setembro de 2024 em Windhoek, Namíbia, reúne decisores políticos, líderes, inovadores e partes interessadas de toda a África e de todo o mundo para explorar e aproveitar o vasto potencial de hidrogénio verde de África.

A Cimeira vai apor na elaboração de estratégias para satisfazer a procura de energia em todo o continente através de uma transição económica justa e inclusiva, que contribua significativamente para os esforços globais de descarbonização, segundo documentos a que a Revista Folha Verde teve acesso.

Ao intervir na cerimónia de abertura, a vice-presidente da Namíbia, Netumbo Nandi-Ndaitwah, afirmou que a cúpula é uma prova da crescente reputação do seu país como líder em hidrogênio verde e industrialização sustentável. Razão pela qual, atraiu mais de 1.000 delegados de todo o mundo.

“Esses novos complexos industriais sustentáveis podem oferecer oportunidades atraentes para criar novos empregos, diversificar nossa produção económica e até aumentar nossa produção de electricidade e água potável”, detalhou.

Nandi-Ndaitwah pediu que seja dada atenção cuidadosa ao impacto potencial na preciosa flora e fauna da Namíbia.

“É encorajador testemunhar uma reunião tão diversificada de mentes brilhantes de todo o mundo que se reuniram aqui para nos ajudar a organizar conversas ricas sobre esses tópicos vitais. A cúpula oferece um ambiente acolhedor que é adequado para hospedar um ecossistema de industrialização verde impactante”, disse.

Segundo a governante, a cúpula também destaca o compromisso da Namíbia em garantir que o desenvolvimento do hidrogênio verde e a industrialização não ocorram às custas do meio ambiente.

Jovens como os maiores activos da Namíbia e da África

Por outro lado, Nandi-Ndaitwah descreveu os jovens como os maiores activos da Namíbia e de África.

De salientar que a Agenda 2063 da União Africana enfatiza a necessidade de um crescimento transformador que seja inclusivo e ambientalmente sustentável. Ao investir em infra-estruturas de energias renováveis, as nações africanas podem reduzir a sua dependência de hidrocarbonetos, diminuir as emissões de gases com efeito de estufa e promover o crescimento económico que beneficia todos os segmentos da sociedade.

A Cimeira Global Africana do Hidrogénio incorpora o objectivo de facilitar a colaboração e as parcerias entre as nações africanas e as partes interessadas internacionais, incluindo governos e entidades do sector privado.

No entanto, segundo a organização, alcançar uma transição económica justa, equitativa e inclusiva para todos deve incluir o envolvimento activo de representantes muitas vezes marginalizados e negligenciados de toda a sociedade civil, incluindo mulheres, jovens e comunidades indígenas. “Estes grupos merecem um lugar à mesa e uma voz no diálogo para garantir que os esforços de colaboração e envolvimento sejam totalmente inclusivos, não deixando ninguém para trás”, conclui a organização do evento.

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Gabriel dos Anjos

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