O evento servirá para a troca de experiência entre especialistas de Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), de países que fazem fronteira com Angola, da Europa, América e Ásia, segundo a organização.
A ministra do Ambiente garante que Angola está engajada na reestruturação dos parques nacionais, para melhorar a sua gestão e oferecer maior protecção da biodiversidade, sendo que, neste momento, o país possui 14 áreas de conservação, todas compostas por fiscais ambientais.
Segundo a ministra, o empenho do governo tem permitido maior segurança do programa de repovoamento animal no solo angolano.
Quanto à presença dos fiscais nos parques, uma iniciativa fundamental para diminuir a caça furtiva e as queimadas que perigam a vida dos animais.
Na sua intervenção, a ministra disse que Angola tem uma rica biodiversidade, dando como exemplo a província do Cuando Cubango.
Por sua vez, a directora-geral adjunta para área técnica do Instituto Nacional da Biodiversidade e Áreas de Conservação, Marta Zumbo, enfatizou que a conferência internacional vai proporcionar debates de questões relacionadas com à problemática da biodiversidade, para encontrar melhores modelos de gestão na área de conservação.
“Também vamos dar atenção à zona da SADC, tendo em conta que partilhamos o mesmo ecossistema, para juntos encontrarmos as soluções da nossa biodiversidade”, garantiu.
Por outro lado, ressaltou que actualmente os desafios que o país enfrenta estão ligados à caça furtiva, desflorestação e alteração climática.
Marta Zumbo destacou os desafios e as oportunidades na conservação da biodiversidade e áreas de conservação, com enfoque na promoção de um diálogo construtivo entre cientistas, ambientalistas, decisores políticos e representantes de organizações não-governamentais.
A directora sublinhou a importância de se unir esforços para garantir um futuro sustentável e preservar a rica biodiversidade de Angola.