A recuperação de todos os parques nacionais é um dos principais desafios do Governo, revelou, nesta Quarta-feira, na Cameia, província do Moxico, o director do Instituto Nacional da Biodiversidade e áreas de conservação, Miguel Xavier.
A recuperação de todos os parques nacionais é um dos principais desafios do Governo, revelou, nesta Quarta-feira, na Cameia, província do Moxico, o director do Instituto Nacional da Biodiversidade e áreas de conservação, Miguel Xavier.
O especialista explicou, em declaraões à imprensa, que, neste âmbito, o governo está focado no reforço de fiscais ambientais para o asseguramento dos corredores da vida selvagem.
Segundo a fonte, a protecção dos corredores da vida selvagem visa permitir a movimentação e instalação dos animais nos parques nacionais.
Explicou que para a materialização desta iniciativa, o Parque Nacional da Cameia conta 20 fiscais, quantidade essa que deverá aumentar nos próximos tempos.
Além de fiscais ambientais, segundo a fonte, o Governo reforçou o parque com mais uma viatura e motorizadas, para auxiliar na fiscalização do perímetro deste parque.
O responsável, que falava a imprensa no quadro de uma visita de trabalho efectuado pelo secretário de Estado do Ambiente, Yuri Valter Santos, ao local, anunciou que até 2025, o Parque Nacional da Cameia se tornará funcional, igual aos demais do país, com a criação de todas as condições básicas, com destaque a infra-estruturas.
Instalado numa área total de 14 mil 450 quilómetros quadrados, o Parque Nacional da Cameia foi definido como Reserva de Caça em 1937 e transformado em parque em 1957.
O parque é limitado a Leste pelo rio Zambeze, a Sul pelo rio Luena e a Oeste pela linha do Caminho-de-Ferro de Benguela (CFB), que o atravessa a Norte.
Grande parte do parque é constituída por planícies inundadas por grandes rios que fazem parte da bacia hidrográfica do Zambeze, tais como o Luena, Lumeji e o Chifumage, onde entre outras espécies existem animais como songues, núces, javalis, tungo, hienas e raposas.
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