António Gama defende que para se combater a pesca ilegal é necessário que se reforce a fiscalização dos mares do país.
Segundo António Gama, existem embarcações a exercerem a pesca proibida em águas marítimas nacionais, além do que considerou tratamento injusto entre os operadores pesqueiros.
O sector pesqueiro contribui com sessenta por cento do pescado consumido no mercado nacional, factor que concorre para o equilíbrio da dieta alimentar dos Angolanos.
“Queremos que haja justiça nisso. Estamos a colocar 60 por cento de peixe que é absorvido pelo mercado nacional e são os tais arrastões que são malfalados”, frisou, em entrevista a RNA.
Acrescentou de seguida que “quem é que controla esse peixe? Nós não sabemos o que é que estamos a pescar. Temos um total admissível de captura que para o tratar é com os dados que nós recebemos? Então não temos dados. Estamos a inventar”.
Por outro lado, o vice-presidente da Associação de Pesca Artesanal, Industrial e Semi-industrial, afirmou que se o peixe mais caro da pesca extrativa é duas vezes mais barato do que peixe da aquicultura, é preciso que se preste a devida atenção a estes sectores.
Ele defende também a reformulação dos investimentos para o incentivo da aquicultura, para garantir a segurança alimentar e nutricional da população.