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Governo Angolano promete implementar projecto de hidrogénio verde

O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, garantiu esta Segunda-feira, 5, em Luanda, que o Executivo está empenhado em assegurar a implementação do projecto de hidrogénio verde e a participação no processo de descarbonização nacional. A descarbonização do planeta é um dos objectivos estipulados por países de todo o mundo até 2050. Nesse sentido, a descarbonização de um elemento como o hidrogênio, responsável actualmente por mais de 2 % das emissões totais de dióxido de carbono (CO2) no mundo, que resulta no hidrogênio verde, se revela como um dos pontos-chave. O governante, que falava na primeira edição das “Conversas Economia 100 Makas”, não especificou o tempo previsto para o arranque deste processo em Angola, tendo dado maior enfase da sua abordagem na exploração dos recursos naturais. Anunciou que o país prevê receber um investimento de 71,51 mil milhões de dólares norte-americanos para as concessões petrolíferas, no período de 2023 a 2027, com vista à estabilização da produção nacional e ao alcance da auto-suficiência de refinados de petróleo em Angola. Segundo Diamantino Azevedo, com esse investimento, pretende-se a estabilizar os níveis de produção, mantendo-os acima de um milhão de barris/dia, até 2027. Esclareceu que os objectivos do sector passam por impulsionar e intensificar a reposição de reservas, visando atenuar o declínio acentuado da produção de hidrocarbonetos. Disse também que se prevê o desenvolvimento de campos petrolíferos, incluindo campos marginais e redesenvolvimento de campos maduros, bem como dar continuidade à estratégia de exploração de hidrocarbonetos de 2020-2025 e definir a estratégia para 2026-2030. De acordo com o ministro, o sector vai prosseguir com a implementação da estratégia de atribuição de concessões petrolíferas de 2019-2025 e definir a nova estratégia para 2026-2030, bem como continuar com o Regime de Oferta Permanente. Por outro lado, anunciou que ainda a pretensão de se concluir a elaboração do Plano Director do Gás e garantir o fornecimento de gás natural à indústria de fertilizantes, siderurgia e para produção de energia eléctrica. Garantiu que o sector quer melhorar a distribuição de combustíveis e lubrificantes em todo o território nacional, promover a coordenação da indústria e iniciativas de eficiência operacional. Assegurou que o Executivo pretende, igualmente, continuar a apostar na promoção do conteúdo local, o desenvolvimento do capital humano e as acções de responsabilidade social. De salientar que “Conversas Economia 100 Makas” é uma conferência promovida pelo jornalista e economista Carlos Rosado de Carvalho, em parceria com a Rádio MFM. https://primeiro-it.com/

O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, garantiu esta Segunda-feira, 5, em Luanda, que o Executivo está empenhado em assegurar a implementação do projecto de hidrogénio verde e a participação no processo de descarbonização nacional.

A descarbonização do planeta é um dos objectivos estipulados por países de todo o mundo até 2050. Nesse sentido, a descarbonização de um elemento como o hidrogênio, responsável actualmente por mais de 2 % das emissões totais de dióxido de carbono (CO2) no mundo, que resulta no hidrogênio verde, se revela como um dos pontos-chave.

O governante, que falava na primeira edição das “Conversas Economia 100 Makas”, não especificou o tempo previsto para o arranque deste processo em Angola, tendo dado maior enfase da sua abordagem na exploração dos recursos naturais.

Anunciou que o país prevê receber um investimento de 71,51 mil milhões de dólares norte-americanos para as concessões petrolíferas, no período de 2023 a 2027, com vista à estabilização da produção nacional e ao alcance da auto-suficiência de refinados de petróleo em Angola.

Segundo Diamantino Azevedo, com esse investimento, pretende-se a estabilizar os níveis de produção, mantendo-os acima de um milhão de barris/dia, até 2027.

Esclareceu que os objectivos do sector passam por impulsionar e intensificar a reposição de reservas, visando atenuar o declínio acentuado da produção de hidrocarbonetos.

Disse também que se prevê o desenvolvimento de campos petrolíferos, incluindo campos marginais e redesenvolvimento de campos maduros, bem como dar continuidade à estratégia de exploração de hidrocarbonetos de 2020-2025 e definir a estratégia para 2026-2030.

De acordo com o ministro, o sector vai prosseguir com a implementação da estratégia de atribuição de concessões petrolíferas de 2019-2025 e definir a nova estratégia para 2026-2030, bem como continuar com o Regime de Oferta Permanente.

Por outro lado, anunciou que ainda a pretensão de se concluir a elaboração do Plano Director do Gás e garantir o fornecimento de gás natural à indústria de fertilizantes, siderurgia e para produção de energia eléctrica.

Garantiu que o sector quer melhorar a distribuição de combustíveis e lubrificantes em todo o território nacional, promover a coordenação da indústria e iniciativas de eficiência operacional.

Assegurou que o Executivo pretende, igualmente, continuar a apostar na promoção do conteúdo local, o desenvolvimento do capital humano e as acções de responsabilidade social.

De salientar que “Conversas Economia 100 Makas” é uma conferência promovida pelo jornalista e economista Carlos Rosado de Carvalho, em parceria com a Rádio MFM. https://primeiro-it.com/

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Gabriel dos Anjos

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