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Especialistas arrancam com a 2ª fase de colocação de coleiras a elefantes dos parques de Mavinga e Luengue-Luiana

Os parques nacionais Mavinga e Luengue-Luiana, na província do Cuando Cubango, possuem uma população animal de elefantes estimada em mais de 10 mil, actualmente controlados pelo Ministério do Ambiente

O director-geral do Instituto Nacional de Biodiversidade e Áreas de Conservação (INBC), Miguel Xavier, fez esta revelação à imprensa, na Sexta-feira, 13, quando anunciava o arranque da 2ª fase da marcação de coleiras a 20 elefantes classificadas de matriarca (fêmea), existentes nos referidos parques.

O gestor ambiental garante que se a marcação de coleiras se efectivar a 20 animais o processo irá abranger mais de mil elefantes a controlar. Para a execução desta operação, classificada como sendo bastante complexa, o Ministério do Ambiente requisitou os serviços do maior especialista de elefantes do mundo Mikie Chose, afecto à organização Elefantes Sem Fronteiras.

Segundo o director-geral do INBC, o objectivo é tornar Angola um dos países com maior capacidade de monitorar os referidos animais a nível da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC).

O director-geral do Instituto Nacional da Biodiversidade e Conservação (INBC), Miguel Xavier, e a sua equipa.

“É imperioso o aumento de marcação de coleiras em função do frequente movimento dinâmico de elefantes de um sítio para o outro”

Miguel Xavier disse que o processo de colocação das coleiras abrange três níveis, mormente de monitorar, designadamente: para se saber onde se deslocam, no caso, fora de Angola, concretamente na Zâmbia, bem como nas províncias vizinhas do Cunene e do Moxico. E, por último, evitar a caça furtiva e afastar o conflito entre o homem e o animal, através de actos de sensibilização das comunidades próximas dos parques.

De acordo com o responsável, o processo da marcação de coleiras arrancou este domingo, 15, e poderá durar 10 dias, mas o prazo será alargado caso haja dificuldades na referida tarefa.

O especialista sublinhou que é imperioso o aumento de marcação de coleiras em função do frequente movimento dinâmico de elefantes de um sítio para o outro.

Na ocasião, Miguel Xavier fez saber que, na primeira fase, realizada em 2021, foram marcados oito elefantes.

Luengue-Luiana: o único parque nacional inserido no Monitoramento da Matança Ilegal de Elefantes

A área de conservação de Luengue-Luiana é o único parque nacional inserido no Programa de Monitoramento da Matança Ilegal de Elefantes (MIKE) da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção (CITES), um acordo internacional entre governos.

Este acordo visa garantir que o comércio internacional de espécimes de animais e plantas selvagens não ameace a sobrevivência da espécie.

MIKE é um sistema baseado em locais projectado para monitorar tendências nos níveis de matança ilegal de elefantes e capacitar locais espalhados por toda a área de distribuição de elefantes africanos e asiáticos.

Segundo apurou a Revista Folha Verde, as informações do MIKE são usadas pelas partes da CITES para informar a tomada de decisões sobre a conservação e o manejo dos elefantes.

“O MIKE visa fornecer uma base de informações confiável, robusta e imparcial para apoiar discussões e tomadas de decisão sobre a conservação e gestão de elefantes. Os objetivos do Programa MIKE estão estabelecidos na Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Selvagens da Fauna e da Flora Selvagens da Fauna e da Flora Selvagens”, lê-se no seu portal.

De salientar que a CITES foi elaborada como resultado de uma resolução adotada em 1963 em uma reunião de membros da União Mundial para a Conservação (IUCN).

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Gabriel dos Anjos

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