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Angola arranca com pesquisa de petróleo e outros hidrocarbonetos em blocos terrestres

A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) anunciou, esta semana, que vai arrancar, a partir de Setembro, com uma pesquisa para identificar a presença de petróleo e outros hidrocarbonetos na área dos blocos terrestres da Bacia do Kwanza, com recurso a meios tecnológicos que causam menos impacto para o ambiente. Para o efeito, a ANPG e a Sonangol, petrolífera estatal angolana, contrataram um serviço especializado para identificar a presença de petróleo e outros hidrocarbonetos na área dos blocos terrestres da Bacia do Kwanza. A Bacia do Kwanza é uma área terrestre de 25.000 km2, onde, na década de 1900, já ocorreu actividade petrolífera com uma produção significativa, entretanto abandonada, em 1998. Trata-se de uma extensão territorial duas vezes maior que a do Kuwait (17.818 km2) e duas vezes e meia maior que a do Qatar (11.437 km2). Dois países do Médio Oriente considerados dos maiores produtores de hidrocarbonetos do mundo. A ANPG, concessionária e reguladora do sector, anunciou, em nota de imprensa, que, em colaboração com a Sonangol Exploração e Produção, decidiu avançar com a aquisição de dados geológicos, num projecto que vai arrancar já em Setembro, para um melhorar conhecimento geofísico e geológico dos referidos blocos. Para isso contratou “um serviço especializado para a aquisição de dados gravimétricos, que compreende o estudo e análise de resíduos, e magnetométricos, que se refere ao grau de magnetização, nos Blocos Terrestres da Bacia do Kwanza, que abrange as províncias de Luanda, Malanje e Cuanza-Norte, nomeadamente os Blocos KON-11, KON-12 e KON-15. O projeto será executado pelo consórcio Striped-Horse e Metatek, e “utiliza a tecnologia Airborne e FTG na recolha de dados fundamentais para a elaboração de mapas geofísicos de alta resolução”, refere a nota. A Agência salienta que a primeira parte da empreitada, com uma duração de 45 dias, compreende a recolha e processamento de dados. A ANPG garante que este trabalho vai ser efectuado com recurso a uma aeronave especializada, numa operação com menos impacto para o ambiente, garantem, sendo que os resultados finais do estudo vão ser entregues pelo consórcio no primeiro trimestre de 2025. “Os dados adquiridos vão permitir identificar variações nas propriedades das rochas, indicando a presença de estruturas geológicas que possam conter petróleo e outros hidrocarbonetos, à luz da Estratégia de Exploração levada a cabo pela ANPG”, destaca na nota. Esta iniciativa é considera pela Agência “um avanço significativo no compromisso de mapear e compreender a geologia regional, para além de avaliar o potencial prospectivo dos Blocos operados (KON 11 e KON 12) e a ser operado (KON 15) pela Sonangol Exploração & Produção na Bacia Terrestre do Kwanza”. Nove empresas na exploração nas bacias do Baixo Congo e Kwanza De salientar que em Janeiro deste ano, a ANPG anunciou que nove empresas qualificadas como operadoras e cinco como não-operadoras foram admitidas no âmbito do concurso público internacional para a exploração das bacias terrestres do Baixo Congo e do Kwanza. As nove empresas qualificadas como operadoras são a Etu Energias, Sonangol, Serinus Energy, Walcot Limited, Acrep S.A., Grupo Simples Oil, Intank Group, Transoceanic e ACE Energy. Já as cinco empresas não operadoras são a Sonangol, Grupo Simples Oil, Afentra, Enagol e Effimax Energy. A partir das referidas empresas foram constituídos quatro grupos empreiteiros que vão explorar os blocos disponibilizados, sendo que restam oito blocos para os quais não foram registadas propostas. De acordo com a ANPG, existem apenas propostas parciais ou que as propostas se revelaram “insatisfatórias de acordo com o júri e as regras e os procedimentos com concurso”. Além da parte terrestre, há também a parte marítima da Bacia do Kwanza que abrange uma área de cerca de 70.578,87 Km² para o litoral angolano, com uma lâmina de água que excede os 4000 m de profundidade. A Bacia do Kwanza é uma das clássicas bacias de margem passiva na margem Oeste Africana, que se desenvolveu como resultado do Rift do Gondwana no Mesozoico e posterior a separação dos continentes Sul-Americano e Africano. A Bacia encontra-se entre as latitudes 8° e 11°30’S e é separada da Bacia do Baixo Congo, ao Norte pelo Alto de Ambriz e da Bacia de Benguela, ao Sul pelo Alto de Benguela. A Bacia é de idade Meso-Cenozoica que vai desde Neocomiano ao Holocénico.

A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) anunciou, esta semana, que vai arrancar, a partir de Setembro, com uma pesquisa para identificar a presença de petróleo e outros hidrocarbonetos na área dos blocos terrestres da Bacia do Kwanza, com recurso a meios tecnológicos que causam menos impacto para o ambiente.

Para o efeito, a ANPG e a Sonangol, petrolífera estatal angolana, contrataram um serviço especializado para identificar a presença de petróleo e outros hidrocarbonetos na área dos blocos terrestres da Bacia do Kwanza.

A Bacia do Kwanza é uma área terrestre de 25.000 km2, onde, na década de 1900, já ocorreu actividade petrolífera com uma produção significativa, entretanto abandonada, em 1998. Trata-se de uma extensão territorial duas vezes maior que a do Kuwait (17.818 km2) e duas vezes e meia maior que a do Qatar (11.437 km2). Dois países do Médio Oriente considerados dos maiores produtores de hidrocarbonetos do mundo.

A ANPG, concessionária e reguladora do sector, anunciou, em nota de imprensa, que, em colaboração com a Sonangol Exploração e Produção, decidiu avançar com a aquisição de dados geológicos, num projecto que vai arrancar já em Setembro, para um melhorar conhecimento geofísico e geológico dos referidos blocos.

Para isso contratou “um serviço especializado para a aquisição de dados gravimétricos, que compreende o estudo e análise de resíduos, e magnetométricos, que se refere ao grau de magnetização, nos Blocos Terrestres da Bacia do Kwanza, que abrange as províncias de Luanda, Malanje e Cuanza-Norte, nomeadamente os Blocos KON-11, KON-12 e KON-15.

O projeto será executado pelo consórcio Striped-Horse e Metatek, e “utiliza a tecnologia Airborne e FTG na recolha de dados fundamentais para a elaboração de mapas geofísicos de alta resolução”, refere a nota.

A Agência salienta que a primeira parte da empreitada, com uma duração de 45 dias, compreende a recolha e processamento de dados.

A ANPG garante que este trabalho vai ser efectuado com recurso a uma aeronave especializada, numa operação com menos impacto para o ambiente, garantem, sendo que os resultados finais do estudo vão ser entregues pelo consórcio no primeiro trimestre de 2025.

“Os dados adquiridos vão permitir identificar variações nas propriedades das rochas, indicando a presença de estruturas geológicas que possam conter petróleo e outros hidrocarbonetos, à luz da Estratégia de Exploração levada a cabo pela ANPG”, destaca na nota.

Esta iniciativa é considera pela Agência “um avanço significativo no compromisso de mapear e compreender a geologia regional, para além de avaliar o potencial prospectivo dos Blocos operados (KON 11 e KON 12) e a ser operado (KON 15) pela Sonangol Exploração & Produção na Bacia Terrestre do Kwanza”.

Nove empresas na exploração nas bacias do Baixo Congo e Kwanza

De salientar que em Janeiro deste ano, a ANPG anunciou que nove empresas qualificadas como operadoras e cinco como não-operadoras foram admitidas no âmbito do concurso público internacional para a exploração das bacias terrestres do Baixo Congo e do Kwanza.

As nove empresas qualificadas como operadoras são a Etu Energias, Sonangol, Serinus Energy, Walcot Limited, Acrep S.A., Grupo Simples Oil, Intank Group, Transoceanic e ACE Energy. Já as cinco empresas não operadoras são a Sonangol, Grupo Simples Oil, Afentra, Enagol e Effimax Energy.

A partir das referidas empresas foram constituídos quatro grupos empreiteiros que vão explorar os blocos disponibilizados, sendo que restam oito blocos para os quais não foram registadas propostas.

De acordo com a ANPG, existem apenas propostas parciais ou que as propostas se revelaram “insatisfatórias de acordo com o júri e as regras e os procedimentos com concurso”.

Além da parte terrestre, há também a parte marítima da Bacia do Kwanza que abrange uma área de cerca de 70.578,87 Km² para o litoral angolano, com uma lâmina de água que excede os 4000 m de profundidade.

A Bacia do Kwanza é uma das clássicas bacias de margem passiva na margem Oeste Africana, que se desenvolveu como resultado do Rift do Gondwana no Mesozoico e posterior a separação dos continentes Sul-Americano e Africano.

A Bacia encontra-se entre as latitudes 8° e 11°30’S e é separada da Bacia do Baixo Congo, ao Norte pelo Alto de Ambriz e da Bacia de Benguela, ao Sul pelo Alto de Benguela. A Bacia é de idade Meso-Cenozoica que vai desde Neocomiano ao Holocénico.

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António Dos Santos

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