Governo reconhece que florestas estão ser “dizimadas” por estrangeiros em parceria com empresas angolanas

O combate ao abate indiscriminado de árvores no país não passa pelo aumento de fiscais florestais e nem de meios técnicos, mas sim pela mudança de consciência e de comportamento dos angolanos, que têm facilitado os estrangeiros na invasão das florestas em todo o território nacional, afirmou o ministro da Agricultura e Florestas, António Francisco de Assis. Baseando-se na Lei das Florestas, o governante afirmou que os cidadãos estrangeiros não têm direito às licenças de exploração florestal, razão pela qual a mesma é atribuída apenas às empresas angolanas, sendo por via destas que eles conseguem realizar tal actividade. Para António Francisco de Assis, esta acção precisa de intervenção de todas as forças vivas da sociedade, desde a comunidade, as autoridades tradicionais, órgãos de defesa e segurança, na fiscalização dos perímetros do país, para salvar a Pátria que está a ser “dizimada” com o envolvimento directo dos próprios angolanos. Explicou que só desta forma se poderá punir todas as infracções que forem registadas e cometidas por indivíduos e empresas autorizadas ou não a explorar de madeira no país, pois a correcção de um mau comportamento de cidadãos, não pode ser tarefa do Ministério da Agricultura e Florestas com aumento de fiscais, mas sim de uma actuação conjunta. Enquanto isso não acontece, o governante apelou, na segunda-feira, 5, no Huambo, ao patriotismo dos angolanos na preservação das florestas, através de acções voltadas para o combate ao abate indiscriminado de árvores. Fruto do desmatamento desenfreando, admitiu, existem províncias como Benguela, Cuando Cubango, Cuanza-Norte e Moxico, com um quadro mais complexas e delicado, do ponto de vista da destruição das florestas nativas. Por outro lado, garantiu que para se inverter esse quadro está a decorrer, nesta altura, trabalhos de reorganização do sector, com a tomada de algumas medidas, como apreensão de equipamentos, aplicação de multas e levar às barras dos tribunais os cidadãos infractores, para desencorajar tais actos no país. O governante prestou esta informação, à imprensa, no momento em que procedia a abertura do início da campanha de colheita de trigo, decorrido na fazenda Luvili, comuna da Luvemba, município do Bailundo, nos corredores Norte da província do Huambo. No Huambo, existem três empresas de exploração florestal em regime de concepção, atribuídas pelo Estado Angolano, por via do Ministério da Agricultura Florestas, nomeadamente a Estrela da Floresta, Macro- Service.

O combate ao abate indiscriminado de árvores no país não passa pelo aumento de fiscais florestais e nem de meios técnicos, mas sim pela mudança de consciência e de comportamento dos angolanos, que têm facilitado os estrangeiros na invasão das florestas em todo o território nacional, afirmou o ministro da Agricultura e Florestas, António Francisco de Assis.

Baseando-se na Lei das Florestas, o governante afirmou que os cidadãos estrangeiros não têm direito às licenças de exploração florestal, razão pela qual a mesma é atribuída apenas às empresas angolanas, sendo por via destas que eles conseguem realizar tal actividade.

Para António Francisco de Assis, esta acção precisa de intervenção de todas as forças vivas da sociedade, desde a comunidade, as autoridades tradicionais, órgãos de defesa e segurança, na fiscalização dos perímetros do país, para salvar a Pátria que está a ser “dizimada” com o envolvimento directo dos próprios angolanos.

Explicou que só desta forma se poderá punir todas as infracções que forem registadas e cometidas por indivíduos e empresas autorizadas ou não a explorar de madeira no país, pois a correcção de um mau comportamento de cidadãos, não pode ser tarefa do Ministério da Agricultura e Florestas com aumento de fiscais, mas sim de uma actuação conjunta.

Enquanto isso não acontece, o governante apelou, na segunda-feira, 5, no Huambo, ao patriotismo dos angolanos na preservação das florestas, através de acções voltadas para o combate ao abate indiscriminado de árvores.

Fruto do desmatamento desenfreando, admitiu, existem províncias como Benguela, Cuando Cubango, Cuanza-Norte e Moxico, com um quadro mais complexas e delicado, do ponto de vista da destruição das florestas nativas.

Por outro lado, garantiu que para se inverter esse quadro está a decorrer, nesta altura, trabalhos de reorganização do sector, com a tomada de algumas medidas, como apreensão de equipamentos, aplicação de multas e levar às barras dos tribunais os cidadãos infractores, para desencorajar tais actos no país.

O governante prestou esta informação, à imprensa, no momento em que procedia a abertura do início da campanha de colheita de trigo, decorrido na fazenda Luvili, comuna da Luvemba, município do Bailundo, nos corredores Norte da província do Huambo.

No Huambo, existem três empresas de exploração florestal em regime de concepção, atribuídas pelo Estado Angolano, por via do Ministério da Agricultura Florestas, nomeadamente a Estrela da Floresta, Macro- Service.

Gabriel dos Anjos

Gabriel dos Anjos

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